O Reino do Butão é um pequenino país no sul da Ásia (do tamanho da Suíça) que faz fronteira com a China e a Índia. Montanhoso, simples e pobre, está entre as dez nações mais felizes do mundo. Só foi aberto a visitantes em 1974. A Felicidade Interna Bruta é avaliada pelo governo com o uso de critérios como desenvolvimento econômico sustentável, preservação das tradições, conservação do meio ambiente, bom governo. A população é budista, adepta à poligamia e vive com pouco luxo, em comunidades rurais. Os relacionamentos homossexuais são aceitos normalmente.
Apesar de ser vizinho das populares Tailândia e Vietnã, o Camboja, no sudeste asiático, é um destino pouco conhecido. Ideal para quem quer praias belas e pouco frequentadas, templos místicos e uma cozinha aromática e delicada. Na pequena capital Phnom Penh, é possível ver centenas de monges a caminho de templos budistas grandiosos em contraste ao barulhento vaivém de motos, tuk-tuks e veículos nas ruas. O país oferece belos balneários com areia branca, mar azul, ilhas tropicais preservadas e preços baratíssimos. Impossível resistir.
Fazer turismo pela China, maior e mais populoso país do mundo, com um quinto da população da terra, fascina e inquieta. Comece por Pequim, a capital, que se divide entre o ultra moderno e a arquitetura tradicional das vielas da impressionante Cidade Proibida. Um pouco afastada da cidade fica a Grande Muralha, a monumental obra do primeiro monarca Qin Shi Huang. A cidade vanguardista de Xangai, onde está o poderio econômico do país e se experimenta a famosa culinária cantonesa, é visita obrigatória. A fervilhante Hong Kong, com seu ar cosmopolita e prédios hi-tech, é um dos mercados financeiros mais ativos e dinâmicos do planeta. É imprescindível conhecer esse gigante, protagonista na economia global, tão distante e tão presente em nossas vidas.
A Índia, que tem mais de um bilhão de habitantes, fala 16 idiomas oficiais e possui religiões diversas, é pura contradição. A maior democracia do mundo é dividida em milhares de castas, é milionária e miserável e tem gurus espiritualizados e materialistas. Os aeroportos são modernos, mas as estradas nem um pouco. O país pode ser ‘representado’ pelo trio ‘cidades de ouro’ Nova Déli (a capital), Agra e Jaipur. Não volte sem conhecer os clássicos: o Taj Mahal, mausoléu que é uma das sete maravilhas do mundo; o safári de camelo no deserto do Thar; Kharjuraho, onde ficam os templos do Kama Sutra; e Varanasi, às margens do rio Ganges, a cidade mais sagrada da Índia. Se for em outubro/novembro, há o espetacular Festival as Luzes, o Diwali; e, em março, o Festival das Cores.
A Indonésia, o maior arquipélago do mundo, formado por mais de 17 mil ilhas, entre o sudeste asiático e a Austrália, é também a Terra do Fogo por abrigar a maior atividade vulcânica do planeta. Os visitantes encontrarão por lá cenários estonteantes, formados por praias, florestas tropicais, cachoeiras e montanhas. Entre os pontos de visita obrigatória, estão: a incrível (e conhecida) ilha de Bali; os lagos de Kelimutu, em velhas crateras de vulcões;
os magníficos templos de Borobudur; os rituais de Tana Toraja, na ilha de Sulawesi; o surf, em Lombok,; o mergulho em Manado e na ilha de Bunaken; e o Parque Nacional de Komodo ou a bela ilha das Flores.
O Japão é abundante, multifacetado e múltiplo. É um destino que avança na vanguarda do futuro com indústrias de alta tecnologia e, ao mesmo tempo, preserva as heranças históricas milenares. É um nação que coexiste, de modo harmônico, com o antigo e o moderno. Encontre a essência da cultura japonesa nas centenas de santuários, templos dourados e jardins. Conheça a verdadeira natureza do país numa viagem pela zona rural. Desfrute dos prazeres gourmets nos mercados ao ar livre e restaurantes. Emocione-se com os japoneses ao celebrarem seus próprios ‘matsuri’ (festival japonês). Inspire-se e aprecie o elegante e refinado senso estético nipônico nos museus e nas galerias de arte. O roteiro básico deve incluir: Tóquio, a metrópole que excita, e arredores, com o Monte Fuji incluso; Quioto e Nara, as antigas e tradicionais capitais; Chubu, onde ficam os ‘alpes do Japão’; Osaka, a terceira maior cidade, centro comercial e industrial. A Terra do Sol Nascente tem mistérios e encantos que seduzem. Descubra-os.
Maldivas, um arquipélago ao sul do continente asiático, é o destino dos sonhos para os amantes da equação: mar azul (com temperaturas altas) + areias branquíssimas + conforto (os hoteis e resorts são incríveis) = cenário paradisíaco. É também ideal pra quem gosta de mergulhar e aproveitar as paisagens subaquáticas, praticar esportes náuticos ou descobrir ilhas desabitadas e celestiais. Mas a dica é se apressar porque as Maldivas, que têm a altitude média de 1,5 metros e a maioria do território habitado, está apenas a um metro de altitude. Ou seja, correm o risco de desaparecer por causa da elevação dos oceanos, provocada pelo aquecimento global.